
O Ethereum, uma das principais criptomoedas do mundo, trouxe diversos conceitos inovadores para o universo das finanças descentralizadas. Entre eles está a recompensa de bloco, elemento essencial para o funcionamento do ecossistema do Ethereum. Neste artigo, abordamos as recompensas de bloco, a mineração e o processo de emissão no Ethereum.
As recompensas de bloco são incentivos oferecidos aos mineradores que conseguem adicionar um novo bloco à blockchain. No caso do Ethereum, esses incentivos vêm na forma de ether recém-emitido. As recompensas de bloco desempenham dois papéis principais: introduzem novas moedas no mercado e motivam os mineradores a proteger a rede por meio da validação das transações.
A mineração no Ethereum consiste no processo de criação de novos ethers e validação das transações da rede. Os mineradores utilizam equipamentos especializados para resolver cálculos matemáticos complexos; quem resolver primeiro insere o próximo bloco na blockchain. Esse mecanismo garante a segurança e a descentralização do Ethereum.
A rede Ethereum ajusta automaticamente a dificuldade de mineração para manter um tempo médio de bloco entre 13 e 15 segundos. Quando mais mineradores entram e a capacidade computacional aumenta, a dificuldade sobe para evitar que novos blocos sejam minerados em excesso. Por outro lado, se houver redução de mineradores, a dificuldade cai para manter o tempo de bloco previsto.
As recompensas de bloco do Ethereum são distintas das taxas de transação. Elas consistem em ether recém-criado, enquanto as taxas são pagas pelos usuários para priorizar suas transações. Por bloco minerado, o minerador recebe tanto a recompensa de bloco quanto as taxas de transação correspondentes.
O valor da recompensa de bloco do Ethereum já mudou ao longo do tempo. No final de 2025, a recompensa está em torno de 2 ETH por bloco. Vale destacar que o Ethereum passou por alterações importantes no modelo de emissão, incluindo a adoção do Proof-of-Stake com a atualização Ethereum 2.0.
Diferentemente do halving do Bitcoin, o modelo de emissão do Ethereum é flexível. A comunidade pode propor e implementar mudanças na taxa de emissão por meio de processos de governança. A emissão de novos ethers busca garantir a segurança da rede e incentivar a participação, mantendo ao mesmo tempo o equilíbrio para uma oferta controlada.
As recompensas de bloco são fundamentais para o ecossistema do Ethereum, pois incentivam os participantes e regulam o ritmo de emissão de novas moedas. O modelo flexível de emissão permite que o Ethereum se adapte ao cenário econômico e às necessidades da rede. Com a evolução constante do mercado de criptomoedas, entender esses conceitos é essencial para investidores e entusiastas.
Desde 2025, o Ethereum não oferece mais recompensas de bloco. Em 2022, a rede migrou para o Proof-of-Stake, eliminando a remuneração dos mineradores. Agora, os validadores recebem taxas por processar transações e garantir a segurança da rede.
A recompensa de bloco no Ethereum era o valor em ETH concedido aos mineradores por validar um novo bloco. Com a migração para o Proof-of-Stake em 2025, essa recompensa foi drasticamente reduzida, restando praticamente apenas as taxas de transação.
A recompensa por proposta de bloco no ETH é o incentivo recebido pelos validadores ao propor um novo bloco na rede Ethereum. Esse valor inclui as taxas de transação e uma pequena quantia de ETH recém-emitido.











