As autoridades financeiras de Tóquio reagiram fortemente contra os relatos que circulavam. Rumores davam conta de que o Japão teria informado os parceiros do G7 de que não poderia utilizar ativos congelados para empréstimos à Ucrânia — afinal, isso não corresponde à verdade.

Um alto responsável do ministério das finanças esclareceu a situação: nenhum sinal desse tipo foi transmitido durante as recentes reuniões financeiras. Este esclarecimento é importante porque a utilização de ativos congelados tornou-se uma questão sensível nos círculos de finanças internacionais, especialmente numa altura em que as nações procuram mecanismos de financiamento criativos.

O que está realmente em jogo? O G7 tem explorado estruturas alternativas de financiamento e a forma como as reservas congeladas são utilizadas pode criar precedentes para respostas a futuras crises. A posição real do Japão permanece mais flexível do que a narrativa falsa sugeria — um detalhe que pode influenciar a forma como outras economias abordam desafios de coordenação semelhantes.