

O Bitcoin, a primeira criptomoeda lançada em 2009 sob o pseudónimo de Satoshi Nakamoto, revolucionou o conceito de moeda digital descentralizada ao introduzir a tecnologia blockchain e a limitação do fornecimento a 21 milhões de moedas. Este artigo analisa o estado atual da circulação de Bitcoin, o processo de mineração e as perspetivas futuras.
No final de 2025, a rede Bitcoin colocou em circulação mais de 19,5 milhões de moedas. O lançamento de novos Bitcoins é regulado pelo mecanismo de halving, que ocorre aproximadamente a cada quatro anos. Este processo reduz gradualmente a recompensa de mineração, controlando a inflação do Bitcoin e replicando a escassez dos metais preciosos.
Com mais de 19,5 milhões de Bitcoins em circulação, cerca de 1,5 milhões permanecem por minerar. Prevê-se que o último Bitcoin seja extraído por volta de 2140, um marco relevante na história da criptomoeda. A partir desta data, várias mudanças irão ocorrer:
O tempo de mineração de um Bitcoin depende de fatores como o hardware utilizado, o hash rate da rede e o grau de dificuldade. O processo consiste em aplicar poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos e validar transações. Os eventos de halving, que reduzem progressivamente as recompensas de mineração, impactam diretamente este processo. Em finais de 2025, a recompensa por bloco situa-se em 3,125 BTC, após o halving da primavera de 2024.
Estima-se que quase 4 milhões de Bitcoins estejam perdidos, devido a diferentes motivos:
Estes Bitcoins perdidos aumentam a escassez e podem influenciar o valor global da criptomoeda. O carácter irrecuperável destes ativos reforça a importância da gestão segura da wallet no universo descentralizado das criptomoedas.
A trajetória do Bitcoin foi marcada por vários roubos de elevado impacto, que influenciaram profundamente os desenvolvimentos tecnológicos e as medidas de segurança:
Estes episódios levaram ao reforço das medidas de segurança, maior sensibilização da comunidade e inovação contínua nas tecnologias blockchain. Destacam a necessidade de vigilância permanente e formação dos utilizadores para uma gestão segura dos ativos digitais.
Com o Bitcoin a aproximar-se do fornecimento máximo de 21 milhões de moedas, o setor das criptomoedas encontra-se em constante evolução. A escassez do Bitcoin, combinada com avanços tecnológicos em soluções de escalabilidade, poderá determinar o seu valor e utilidade futura. Desafios como Bitcoins perdidos e roubados continuam a existir, mas também impulsionaram melhorias nas práticas de segurança e na formação dos utilizadores. À medida que nos aproximamos da era pós-mineração, o ecossistema Bitcoin deverá assistir a inovações nas áreas de processamento de transações, segurança e escalabilidade, consolidando o seu papel pioneiro no universo das moedas digitais.
Após a extração total dos Bitcoins, os mineiros dependerão exclusivamente das taxas de transação como fonte de rendimento. A rede continuará operacional, mas com oferta fixa, o que poderá aumentar o valor e a escassez do Bitcoin.
Não, nunca ficaremos sem Bitcoin. O último será extraído por volta de 2140, porém todas as 21 milhões de moedas permanecerão em circulação. As unidades fracionárias garantem a continuidade das transações.
Possuir 1 BTC é extremamente raro. Em 2025, com apenas 21 milhões de BTC disponíveis e uma população mundial superior a 8 mil milhões, menos de 0,3 % das pessoas poderiam deter um bitcoin inteiro, tornando-o um ativo digital escasso.











