
A Dogecoin (DOGE) é uma criptomoeda que conquistou grande notoriedade há alguns anos, sobretudo devido ao apoio de figuras públicas e ao ciclo de valorização do mercado cripto. Criada em 2013 por Billy Markus e Jackson Palmer, a Dogecoin surgiu como uma brincadeira, inspirada no famoso meme 'Doge', protagonizado por um cão Shiba Inu. Apesar do tom humorístico inicial, a Dogecoin tornou-se uma das principais criptomoedas por capitalização bolsista.
A Dogecoin assenta numa blockchain semelhante à do Bitcoin, utilizando o algoritmo de consenso Proof-of-Work (PoW). Os mineradores resolvem algoritmos complexos para validar transações e acrescentar novos blocos à cadeia. Ao contrário do Bitcoin, a Dogecoin não tem limite máximo de emissão, permitindo a mineração indefinida de novas moedas. Desde 2014, a Dogecoin pode ser minerada em simultâneo com Litecoin (merge-mining), o que reforça a segurança da rede. A Dogecoin destaca-se por velocidades de transação superiores e taxas mais baixas face ao Bitcoin, processando mais de 30 transações por segundo.
Inicialmente, a Dogecoin era utilizada sobretudo para gorjetas online e doações de caridade. A comunidade Dogecoin é reconhecida pelo apoio a diversas causas, incluindo o financiamento da participação da equipa jamaicana de bobsleigh nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi 2014. Com a crescente popularidade, a Dogecoin tornou-se um ativo especulativo negociado em plataformas de criptomoedas. Atualmente, algumas empresas já aceitam Dogecoin como meio de pagamento para determinados bens e serviços.
O investimento em Dogecoin envolve riscos elevados devido à sua volatilidade e oferta ilimitada. Esta criptomoeda não foi inicialmente concebida como ativo de investimento a longo prazo e o seu valor é fortemente impactado pelo sentimento do mercado e tendências das redes sociais. Além disso, a Dogecoin já enfrentou vulnerabilidades de segurança, como o ataque à Doge Vault em 2014. Antes de integrar Dogecoin nas suas carteiras, potenciais investidores devem ponderar cuidadosamente estes riscos e efetuar uma análise aprofundada.
A Dogecoin está disponível nas principais plataformas de negociação de criptomoedas. Pode também ser adquirida em algumas corretoras tradicionais. Para comprar Dogecoin, o utilizador deve geralmente registar uma conta numa plataforma, concluir o processo de verificação de identidade e transferir moeda fiduciária. Importa salientar que, quando mantidas nas plataformas, as moedas ficam em carteiras sob custódia. Para garantir a propriedade plena, recomenda-se transferir a Dogecoin para uma carteira de autocustódia.
É ainda possível minerar Dogecoin, mas a atividade tornou-se mais exigente e menos lucrativa para mineradores individuais. O processo requer hardware especializado e custos energéticos consideráveis. Muitos optam por integrar pools de mineração para aumentar a probabilidade de recompensa, embora isso envolva taxas adicionais. Para a maioria dos investidores de retalho, a compra de Dogecoin numa plataforma é uma opção mais prática e económica do que a mineração.
A Dogecoin transformou-se de uma criptomoeda humorística num ativo relevante no universo digital. Apesar de proporcionar transações rápidas e taxas reduzidas face a outras criptomoedas, a sua oferta ilimitada e volatilidade de preço representam riscos substanciais para o investidor. Como em qualquer investimento, sobretudo em criptomoedas, é fundamental abordar a Dogecoin com prudência, realizar uma análise detalhada e ponderar o perfil de risco antes de investir.
A Dogecoin funciona na sua própria blockchain independente, baseada na tecnologia Litecoin.
Sim, a DOGE opera numa blockchain própria. Possui uma rede e mecanismo de consenso distintos do Bitcoin. Em 2025, a blockchain da Dogecoin ultrapassa 3,7 milhões de blocos.
Em 2025, a blockchain da Dogecoin tem cerca de 148 GiB (159 GB). Este valor pode variar ligeiramente ao longo do tempo à medida que são registadas novas transações.











