Ver que uma determinada exchange de topo quer lançar uma funcionalidade de transações on-chain, ao refletir mais profundamente, há vários problemas. Sem um mecanismo eficaz de verificação de identidade (KYC), é muito fácil evoluir para uma situação de três perdas — exchange, projeto e investidores individuais — todos saem a perder. A excitação de curto prazo é apenas isso, efémera, e este tipo de modelo geralmente acaba de forma desastrosa.

A troca entre negociação descentralizada e supervisão centralizada, ambas são inerentemente opostas. Uma ecossistema de carteiras que incorpora transações on-chain no sistema da exchange, aparentemente mantém a fachada de descentralização, mas na prática acaba por introduzir o KYC de forma disfarçada, o que torna a descentralização sem sentido. Ainda mais irónico é que, esta abordagem prejudica a própria exchange na luta pelo poder de decisão sobre a listagem de tokens. Mas, por outro lado, mesmo as principais exchanges têm as suas próprias limitações, ninguém é perfeito.