Esta blockchain cria uma ‘interseção verde’ entre a Web2 e uma Web3 sustentável

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O projeto ecológico Electroneum oferece uma blockchain com consumo e custos de energia ultrabaixos.

As elevadas faturas de eletricidade e a pesada pegada de carbono tornaram-se desafios marcantes para muitas blockchains.

Só o Bitcoin estima-se consumir entre 150 TWh e 210 TWh de eletricidade por ano. O seu consumo energético está ao nível de muitos países, como África do Sul, Tailândia e EAU, duplicando ainda o consumo da Finlândia, Bélgica e Áustria. Além disso, o consumo de eletricidade do Bitcoin aumenta cerca de 25% ao ano, sublinhando que as suas necessidades energéticas são uma preocupação crescente.

Consumo anual de energia do Bitcoin comparado ao de países. Fonte: Cambridge Centre for Alternative Finance O design intensivo em energia do proof-of-work (PoW) — o mecanismo de consenso do Bitcoin — tem também efeitos financeiros graves. O elevado consumo energético aumenta os custos operacionais e cria uma barreira para participantes mais pequenos, levantando ainda preocupações entre investidores e utilizadores corporativos que procuram cumprir metas de sustentabilidade.

Cadeias proof-of-stake (PoS) como a Ethereum atenuaram algumas destas preocupações ao substituir a mineração intensiva em energia por staking, reduzindo drasticamente requisitos energéticos e custos operacionais. Contudo, a escalabilidade continua a ser um grande desafio que dificulta a adoção global das redes PoS. À medida que a procura por transações cresce, as redes PoS enfrentam congestionamentos pontuais, resultando em confirmações mais lentas e taxas mais elevadas.

A Electroneum 2.0, uma blockchain layer-1 com consumo de energia ultrabaixo, apresenta uma solução para estas preocupações. Emprega um mecanismo de consenso único, denominado Proof of Responsibility (PoR), para reduzir drasticamente o consumo energético. Concebido para melhorar as fragilidades dos sistemas de consenso tradicionais, o PoR introduz um conjunto de validadores de confiança — atualmente são 32 — em vez de mineiros e stakers para operar a rede.

A Electroneum é também totalmente compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM). As transações são finalizadas em 5 segundos, com um custo tão baixo quanto $0,0001 em ETN por transação. Isto resulta num ambiente blockchain onde a acessibilidade dos programadores se alia à sustentabilidade, permitindo que empresas Web2 e programadores migrem para Web3 sem sacrificar desempenho em prol da responsabilidade ambiental.

Um projeto Web2 que adotou esta solução blockchain é o AnyTask.com. O projeto reúne freelancers e compradores de serviços numa plataforma digital. Com a integração da Electroneum, os vendedores recebem pagamentos em ETN no AnyTask.com. A plataforma já ultrapassou a marca de 1 milhão de utilizadores.

Verde e Web3 — Vitória para o mundo

A parceria da Electroneum com a One Ocean Foundation demonstra a capacidade da blockchain de contribuir para causas ambientais. Dedicada à conservação marinha, a Fundação integrou a Electroneum para garantir a verificabilidade das doações e para tokenizar práticas ecológicas. A parceria foi nomeada para o Prémio Areté, um prémio de excelência para inovação tecnológica responsável.

Para além de ser uma solução ecológica, a Electroneum também atrai projetos pela sua elevada escalabilidade. A Zypto, uma plataforma cripto tudo-em-um, uniu-se recentemente à Electroneum. A colaboração permitirá aos detentores de ETN gastar as suas criptomoedas com um cartão de pagamento Visa ou Mastercard emitido pela Zypto. Este movimento irá ainda expandir a utilidade do ETN e apoiar a sua missão de inclusão financeira.

Interseção entre o mundo Web2 e a visão Web3

A adoção acelerada da blockchain é evidente nas estatísticas. A Electroneum está a caminho de alcançar 1 milhão de endereços onchain ativos, com o número diário de transações já a exceder as 300.000. Desde o seu lançamento em 2024, já foram implementados quase 2.000 contratos inteligentes na rede.

A Electroneum lançou também uma iniciativa conjunta de NFT com a One Ocean Foundation, denominada Blue Forest. Esta coleção de NFTs baseada na Electroneum é dedicada à reflorestação de ervas marinhas no Mediterrâneo, com todos os lucros a reverterem para a causa.

À medida que a Electroneum continua a expandir o seu ecossistema e base de utilizadores, mantém o foco em equilibrar inovação e responsabilidade. A combinação de transações ultrabaixo custo, eficiência energética e compatibilidade com a infraestrutura Web3 existente posiciona-a como uma opção viável para organizações que procuram desempenho e sustentabilidade.

Com colaborações em curso que trazem a tecnologia blockchain para casos de uso práticos e socialmente conscientes, a Electroneum demonstra como a consciência ambiental e o progresso digital podem coexistir. A sua trajetória sugere um futuro onde soluções blockchain escaláveis e ecológicas serão a norma e não a exceção.

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